Índios
Na extremidade leste da praia de Camboinhas, entre a praia e a lagoa de Itaipu, se localiza a aldeia guarani Tekoá Itarypú, ocupada pelos índios desde 2008.
Tekoá Itarypú (do guarani tekoá (aldeia), ita (pedra), y, (água) e pú (som), significando Aldeia do Som da Água da Pedra[1]), mais tarde renomeada como Tekoá Mboy-ty (Aldeia Semente, em guarani[2], embora uma tradução possível, em língua tupi, que é uma língua próxima ao guarani, seja Água de Cobra, de mboîa (cobra) e ty (água)[3]), é uma comunidade guarani localizada naPraia de Camboinhas, na Região Oceânica da cidade de Niterói, no estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Está ameaçada pela especulação imobiliária na região.[4]
Sambaquis
No local, existem registros da presença de populações pré-históricas, os sambaquis de Camboinhas, cuja idade foi estimada em mais de 8 mil anos[5]. Os sambaquis encontram-se ameaçados pela especulação imobiliária na região.
[editar]Ocupação
No início de 2008, índios guaranis embiás procedentes da cidade de Parati, no estado brasileiro do Rio de Janeiro, ocuparam a porção de terra situada entre a Praia de Camboinhas e a Lagoa de Itaipu, reivindicando a área devido ao histórico indígena da região. O local passou a ser chamado por eles de Tekoá Itarypú (traduzido da língua guarani, Aldeia do Barulho da Água da Pedra). A ocupação contou com o apoio e reconhecimento da Fundação Nacional do Índio, da Fundação Nacional de Saúde, do Ministério Público Federal, de estudantes, moradores locais, pescadores, ambientalistas e professores.[4].
Em 19 de abril desse ano, os índios da aldeia comemoraram a inauguração da escola e da "casa de reza".
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Teko%C3%A1_Itaryp%C3%BA
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