Bombeiros chegaram rapidamente e evitaram que o incêndio se alastrasse. Dois moradores foram atendidos por inalar fumaça, mas logo foram liberados
Ontem cerca de 220 moradores de um prédio localizado no número 22 da Rua Valdir Cabral, em Santa Rosa, Zona Sul de Niterói, viveram momentos de terror e desespero quando um dos apartamentos que fica no nono andar começou a pegar fogo. Por sorte, ninguém se feriu. O incêndio foi no apartamento 901 do edifício Paul Richard.
O incêndio começou por volta das 8h30 e, segundo uma enfermeira de um posto de saúde vizinho ao prédio, que não quis se identificar, as chamas que saiam do apartamento podiam ser vistas de longe. Ela relatou que o desespero tomou conta dos moradores que gritaram por socorro, minutos depois. Seis carros do corpo de bombeiros com cerca de 20 homens chegaram ao local para combater o incêndio.
“Foram momentos de terror. Vi as labaredas e não acreditava. Foi um pânico só. Os moradores começaram a gritar. Chamamos os bombeiros que logo chegaram”, comenta.
Moradora do apartamento 801, que fica abaixo do apartamento incendiado, Hérica Barros conta os momentos de terror que passou ao lado do seu filho de nove anos. Ela disse que já estava preparada para ir trabalhar e que naquele dia o menino ficaria sozinho em casa até a empregada doméstica chegar.
“To assustada, meu filho iria ficar sozinho. Foi um horror, meu apartamento começou a esquentar, a fumaça tomou conta de tudo. Nunca mais quero passar por isso”.
Antigo síndico do prédio, Cristóvão Flores garante que só não houve uma tragédia porque a moradora saiu e gritou por ajuda e, além disso, o prédio que tem uma comissão de segurança, sempre vistoria os equipamentos de emergência. “Nos preocupamos com a vistoria dos equipamentos de combate a incêndio”, comenta.
Antigo síndico do prédio, Cristóvão Flores garante que só não houve uma tragédia porque a moradora saiu e gritou por ajuda e, além disso, o prédio que tem uma comissão de segurança, sempre vistoria os equipamentos de emergência. “Nos preocupamos com a vistoria dos equipamentos de combate a incêndio”, comenta.
Paulo Sérgio Ferreira, filho da proprietária do apartamento que pegou fogo, diz que a sua mãe está muito abalada com o ocorrido, mas passa bem. Segundo ele, uma perícia será feita no local, já que o apartamento possui seguro e que o mais importante é que não houve feridos.
“Minha mãe está nervosa, abalada, estava sozinha em casa, mas está tudo bem com ela. Graças a Deus não tivemos feridos. O dano material é o que menos importa”, disse.
A luz no edifício Paul Richard foi desligada pela Ampla durante toda a manhã, por motivos de segurança e só foi religada no início da tarde.
A luz no edifício Paul Richard foi desligada pela Ampla durante toda a manhã, por motivos de segurança e só foi religada no início da tarde.
Em nota, o Corpo de Bombeiros informou que duas pessoas foram atendidas por inalação de fumaça e liberadas no local. A Defesa Civil Municipal foi acionada para avaliar os danos causados na estrutura do edifício e em seguida liberou a unidade. A causa do incêndio ainda está sendo apurada.
Fonte: Ofluminense
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