quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Espaço tombado em Niterói atenderá 300 crianças após passar por reforma

Por: Danyelle Woyames

Solar no Gragoatá já está livre do risco de desabamento e começa a passar por restauração depois de ser cedido pelo Estado para a Associação Fluminense de Reabilitação














O Solar localizado na Rua General Osório 59, no Gragoatá, na Zona Sul de Niterói, já está livre do risco de desabamento e teve iniciado seu processo de restauração. O prédio, que foi tombado pelo Departamento de Preservação do Patrimônio Cultural (Depac), foi cedido pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro à Associação Fluminense de Reabilitação (AFR) para a construção da Unidade de Reabilitação e Atendimento Especializado Lisaura Ruas, que vai oferecer atendimento multiprofissional especializado a cerca de 300 crianças e adolescentes com deficiências físico-neurológicas e questões psicossociais.
De acordo com o administrador da AFR, Telmo Hoelz, as obras que foram realizadas até o momento utilizaram recursos próprios, obtidos através de eventos promovidos pela associação, como o “Jantar Garçom Caixa Alta” e a realização de um show do Padre Fábio de Melo, além de doações que a entidade recebe de colaboradores. Mas também há uma verba do Ministério da Saúde, de R$ 950 mil, que será destinada à conclusão do projeto.
“Através de emendas parlamentares conseguimos do Ministério da Saúde essa verba para a realização do projeto. Esse recurso já está disponível na Caixa Econômica Federal, mas estamos cumprindo alguns  trâmites burocráticos de praxe para que seja feita a liberação do dinheiro. Com isso, a restauração do solar será concluída. Ao todo serão construídos dois blocos na parte de trás do terreno, cada um com três andares, totalmente acessíveis. A Associação assumiu um compromisso de não deixar o prédio desabar. Quando começamos as obras de contenção, a situação estava bem grave, com a iminência de um desabamento. Mas essa parte já foi resolvida, o imóvel agora está preservado. No momento estamos na fase de restauração, mas estamos sem recursos para dar continuidade a esse trabalho”, explicou o administrador.
O fato é que Telmo Hoelz teme que mesmo com o repasse da Saúde não haja recursos suficientes. Por isso, busca também apoio de empresários para contribuírem com o projeto, que deverá ser concluído em dois anos.
Restauração – A presidente da Associação Fluminense de Reabilitação, Nilce Müller Belchior, revelou, por sua vez, que a maior preocupação é com a fase de restauração do imóvel. “Por ser um prédio tombado e que possui muitos detalhes, a maior dificuldade era restaurar tudo dentro das normas estipuladas pelo Depac. Mas nós estamos conseguindo, atingimos um estágio maior do que imaginávamos e logo estará tudo pronto. Aí poderemos partir para a fase de construção dos outros blocos”, comemora, dizendo ainda que a pretensão é licitar a primeira etapa da obra já em fevereiro de 2013.

Fonte: O FLUMINENSE

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